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Semana da Enfermagem termina nesta sexta (18)

Centralidade do cuidar

Semana da Enfermagem termina nesta sexta (18)

Logo mais, às 14h, acontecerá uma palestra sobre qualidade de vida e estresse no trabalho com o professor da UFMG e psiquiatra Helian Nunes de Oliveira

Nesta sexta-feira (18), termina mais uma Semana da Enfermagem, que neste ano teve como tema “A Centralidade da Enfermagem nas Dimensões do Cuidar”. Logo mais, às 14h, acontecerá uma palestra sobre qualidade de vida e estresse no trabalho com o professor da UFMG e psiquiatra Helian Nunes de Oliveira. 

A abertura solene da 28ª edição do evento aconteceu na última segunda (14), no Auditório do CAD, no Hospital das Clínicas, com a palestra magna “O Cuidado e o Trabalho da Enfermagem”, ministrada pela professora Isabela Silva Cancio Velloso, da Escola de Enfermagem da UFMG. Estiveram presentes a superintendente do Hospital das Clínicas da UFMG, professora Luciana de Gouvêa Viana; o gerente de Ensino e Pesquisa, professor Alexandre Rodrigues Ferreira; a gerente de Atenção à Saúde, professora Andréa Maria Silveira; a chefe da Divisão de Enfermagem e professora da EEUFMG, Márcia Santos Pereira, a pela chefe-adjunta da Divisão de Enfermagem, enfermeira Paula Cristina Vasconcelos, e a vice-diretora da Escola de Enfermagem da UFMG, professora Sônia Maria Soares.

Isabela Cancio discutiu os desafios do cuidado e do trabalho da enfermagem na pós-modernidade, destacando como as práticas de saúde são afetas no mundo globalizado e em um contexto de profundas transformações no campo tecnológico, na produção econômica, na cultura, nas formas de sociabilidade, na vida política e na vida cotidiana. "Para o sociólogo Zygmunt Bauman, vivemos a era da modernidade líquida, os tempos são líquidos porque, assim como a água, tudo muda muito rapidamente. Na sociedade contemporânea, nada é feito para durar. Dessa forma, podemos ver que estamos diante de um mundo virtual, onde imagem, som e texto têm uma velocidade instantânea. Há predomínio do instantâneo, da perda de fronteiras, gerando a ideia de que o mundo está cada vez menor através do avanço da tecnologia", explicou.

Embora a enfermagem tenha passado por inúmeras transformações em pouco mais de um século, os contornos e tendências dos processos de globalização no mundo contemporâneo trazem novos e grandes desafios no século XXI. "Dessa forma é importante questionarmos como se posiciona e quais os desafios se colocam para a enfermagem na era da pós-modernidade. Não se trata questionar se as profissões de saúde vão mudar para atender a essa nova sociedade, mas em que sentido se darão as mudanças", destacou Isabela.