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Ministro da Educação dá posse ao novo presidente da Rede Ebserh

Gestão

Ministro da Educação dá posse ao novo presidente da Rede Ebserh

Ricardo Vélez oficializou a chegada de Oswaldo Ferreira à frente da estatal

Brasília (DF) Intensificar as ações da Rede Ebserh, otimizar processos com economia e qualidade, aperfeiçoar os serviços prestados e melhorar a produtividade. Esses são alguns desafios da nova gestão escolhida para conduzir a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação que administra 40 hospitais universitários federais espalhados pelo país. O novo presidente da instituição é Oswaldo de Jesus Ferreira, general da reserva do Exército Brasileiro, empossado pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez, em cerimônia ocorrida no Ministério da Educação (MEC) nesta quinta-feira, 31, com a presença do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, do presidente do Conselho de Administração da Rede Ebserh, Mauro Rabelo, e de Kleber Morais, que encerrou sua gestão à frente da estatal.

“É uma missão grandiosa. Ferreira tem um exército para coordenar de 54 mil colaboradores em 40 hospitais universitários que atendem toda a população brasileira. Hoje, a empresa tem uma crise de crescimento, mas com coragem e patriotismo, Ferreira fará um primoroso trabalho. Vamos pensar no cidadão e nos municípios”, afirmou o ministro, que ainda reforçou a satisfação em empossar o general Oswaldo Ferreira pela excelência em seu currículo e coragem de aprimorar o trabalho exercido pelos hospitais universitários do país.

Para o novo presidente, a Ebserh trata de uma atividade fundamental para o país. “Temos de ter um respeito muito grande na questão assistencial, pois somos [os hospitais universitários federais] procurados por quem mais necessita. Mas não podemos deixar de lado o foco primordial na parte da educação, pesquisa e desenvolvimento. Dentro dessa ideia, o foco de nossa ação será apoiar a instrução no mesmo nível de atenção que daremos à saúde”, declarou.

Em um discurso entusiasmado, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, destacou as principais missões da atual gestão e valorizou a qualidade da gestão pública para enfrentar esses desafios. “Pesquisas foram divulgadas ao longo desses anos demonstrando o péssimo desempenho do ensino brasileiro em rankings internacionais. Parem de fazer pesquisas mensais. Colham resultados a longo prazo. O país precisa de uma nova gestão eficiente e duradoura. Vamos trabalhar para mudar esse cenário. Vamos ter orgulho do nosso país. Ou resgatamos o nosso patriotismo ou seremos liquidados”, ressaltou Heleno.

Natural de Juiz de Fora (MG), Oswaldo Ferreira tem 64 anos e seguiu a carreira militar pelo Exército Brasileiro, onde serviu por 45 anos. É engenheiro e possui mestrado em Aplicações Militares e doutorado em Aplicações, Planejamento e Estudos Militares. Como general, foi incumbido de implantar o Comando Militar do Norte, quando criou o Colégio Militar de Belém. Na gestão, acumulou experiência ao ocupar cargos de comando em diversos áreas e foi o responsável pela condução das discussões sobre infraestrutura do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Ferreira apontou o planejamento e a programação prévia das ações como fundamentais para uma gestão eficiente. “Tenho por vocação o trabalho de planejamento. Se vamos executar determinada tarefa, temos de saber todo o trabalho a ser realizado e isso só se consegue com muito estudo. Não adianta fazer uma obra de infraestrutura se não temos o equipamento e o pessoal para atuar. Da mesma maneira, não adianta ter equipamento se não temos pessoal ou infraestrutura adequada. Então tem que haver um planejamento das ações muito bem feito e essa será a tônica do meu trabalho”, salientou.

O novo presidente recebeu a responsabilidade de conduzir a empresa das mãos do médico Kleber Morais, que fez um balanço de sua gestão à frente da estatal. “Criamos, aperfeiçoamos e implantamos processos em busca de uma melhor gestão e transparência nos hospitais. Na assistência à saúde, avançamos no atendimento à população brasileira e realizamos mutirões importantes, como a ação Ebserh Solidária. Além disso, incentivamos o ensino, a pesquisa e a extensão, atividades que hoje ocupam lugar de destaque no planejamento na Ebserh”, enumerou.

Diretores

Além do presidente da Rede Ebserh, foram apresentados os novos diretores da instituição. A Diretoria Vice-presidência Executiva fica a cargo de Eduardo Vieira, coronel da reserva do Exército Brasileiro com formação em Engenharia e experiência em infraestrutura. Para a Diretoria de Orçamento e Finanças, o nome escolhido foi de Iara Ferreira, contadora de carreira do Ministério da Educação (MEC) que atuou no Conselho de Administração da Ebserh. A Diretoria de Administração e Infraestrutura terá o engenheiro Erlon Dengo como diretor. Ele possui 15 anos de experiência em Engenharia Clínica no Ministério da Saúde (MS).

Para a Diretoria de Tecnologia da Informação, foi eleita a advogada Simone Scholze, especialista na legislação de Tecnologia da Informação com experiência do Ministério da Ciência e Tecnologia, Samsung e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O diretor indicado para a Gestão de Pessoas foi Rodrigo Barbosa – gestor de carreira do Ministério do Planejamento que atuou na área de recursos humanos na Anatel. E a Atenção à Saúde ficará com Giuseppe Gatto – que atuou como chefe da Divisão Médica do Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB).

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) atua na gestão de hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do SUS, e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

A empresa, criada em dezembro de 2011, administra atualmente 40 hospitais e é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.