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Pesquisadoras escocesas conhecem serviço de quimioterapia

Estudo

Pesquisadoras escocesas conhecem serviço de quimioterapia

Emma Dunlop e Tanja Mueller apresentaram o estudo “Medidas de resultado em saúde na perspectiva de pacientes (PROMs)” do Programa de Resultados de Medicamentos para o Câncer financiado pelo governo escocês (CMOP)

Pesquisadoras da Universidade de Strathclyde, localizada em Glasgow, na Escócia, estiveram no Hospital das Clínicas da UFMG, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), na última terça-feira (02), para conhecer o Serviço de Quimioterapia da instituição e apresentar um estudo que visa analisar a perspectiva do tratamento oncológico segundo a visão do paciente. A ideia é adaptar o projeto para a realidade brasileira e buscar financiamento para implementá-lo.

A visita foi conduzida pela superintendente do HC-UFMG, professora Andréa Maria Silveira, e pela gerente de Ensino e Pesquisa, professora Fabiana Kakehasi. As pesquisadoras Emma Dunlop e Tanja Mueller apresentaram o estudo “Medidas de resultado em saúde na perspectiva de pacientes (PROMs)” do Programa de Resultados de Medicamentos para o Câncer financiado pelo governo escocês (CMOP), que tem o objetivo de implantar na rotina de cuidados do paciente uma coleta de dados sobre qualidade de vida, para que essas informações possam subsidiar a relação entre paciente e profissionais de saúde para além dos dados clínicos, como informações sobre exames.

“A possibilidade da participação do HC nesse estudo, que visa entender melhor a qualidade de vida de pacientes oncológicos, pode nos ajudar a aprimorar os nossos protocolos e o cuidado que a gente presta aos nossos pacientes. Além disso, é uma possibilidade de intercâmbio com outra universidade e aprimoramento da nossa parceria internacional”, afirmou a superintendente, professora Andréa Maria Silveira.

A intenção é replicar a ideia em um contexto diferente do de Glasgow, na Escócia. A Faculdade de Medicina da UFMG, por meio do Departamento de Medicina Preventiva e Social  construiu um banco de dados de pacientes, entre 2000 e 2015, que transitam por diversas especialidades da alta complexidade do SUS, entre elas o câncer. "São pacientes que fizeram tratamento e nós estamos acompanhando a sua evolução”, disse a professora Mariângela Leal, do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da UFMG.

O estudo está em sua terceira fase e a ideia é aplicar o questionário sobre qualidade de vida por meio de um aplicativo que está sendo desenvolvido pelas pesquisadoras. As informações então seriam encaminhadas para um banco de dados e ficariam disponíveis junto às informações clínicas do paciente.