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Descarte correto de resíduos é fundamental para evitar a propagação do novo coronavírus

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Descarte correto de resíduos é fundamental para evitar a propagação do novo coronavírus

Todos os anos, no dia 5 de junho, o mundo se une com um único objetivo: refletir sobre a relação entre o homem e o meio ambiente

Todos os anos, no dia 5 de junho, o mundo se une com um único objetivo: refletir sobre a relação entre o homem e o meio ambiente. Neste ano, em especial, o Dia Mundial do Meio Ambiente propõe um debate acerca da interdependência entre a saúde humana e a saúde do planeta, com destaque para a pandemia e o descarte consciente do lixo. No Hospital das Clínicas, um painel foi montado no hall de entrada para conscientizar os trabalhadores da importância de se pensar, cada vez, no meio ambiente e do descarte correto dos resíduos durante a pandemia.

Um dos principais problemas ambientais é o descarte inadequado do lixo e, neste cenário de pandemia, isso se torna ainda mais preocupante devido ao grande volume de resíduos de serviços de saúde (RSS) decorrentes da assistência ao paciente com suspeita ou confirmação de COVID 19 e à alta transmissibilidade do novo coronavírus. No HC-UFMG, diversas ações foram realizadas para tornar ainda mais seguro o gerenciamento do lixo hospitalar. Um fluxo com orientações sobre acondicionamento, coleta, armazenamento e destinação final foi criado para encaminhar corretamente resíduos contaminados com o novo coronavírus.

Resíduos que antes eram reciclados, por exemplo, passaram a ser desprezados com resíduos de serviços de saúde por causa do risco de contaminação. Isso gerou impactos na Coleta Seletiva Solidária do HC-UFMG. Desde a classificação dos materiais descartáveis para resíduos de serviços de saúde, houve diminuição da renda dos catadores de recicláveis, uma vez esses materiais não podeam ser destinados às cooperativas.

“A pandemia tem exigido gestão estratégica para se alocar e administrar os recursos. É de responsabilidade de quem produz os RSS planejar, implementar, estabelecer  e monitorar, por meio de ações gerenciais respaldadas por rigorosos critérios científicos e aspectos  juridicamente legais, toda a cadeia de produção e, com isso, evitar danos à saúde pública, bem como ao meio ambiente”, afirmou a chefe da Unidade de Gestão de Resíduos, Elci Souza Santos.