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Oficina apontou macroproblemas prioritários para o triênio 2021-2023

Gestão participativa

Oficina apontou macroproblemas prioritários para o triênio 2021-2023

O Hospital de Clínicas da UFTM realizou, no dia 15 de setembro, uma oficina para identificação de macroproblemas nas áreas de ensino, pesquisa, assistência e gestão. Participaram representantes dos segmentos assistencial e administrativo, de diferentes hierarquias. Professores da universidade e residentes também foram representados. 

A listagem de convocados foi composta a partir de indicações das três gerências do hospital, priorizando os que já haviam integrado a oficina de definição da nova visão institucional, realizada no dia 1.º.

Em sua fala de boas-vindas aos presentes, a superintendente do HC, Ana Lúcia de Assis Simões, apresentou os macroproblemas como dificuldades a serem superadas para o efetivo alcance da visão institucional, vigente até 2023. “Nosso objetivo é chegar, coletivamente, às questões abrangentes e complexas que devem ser priorizadas para que o Hospital possa cumprir sua função com qualidade e eficiência”, apresentou.

Mediadora do evento, a enfermeira Rosana Huppes Engel detalhou a dinâmica de trabalho a ser adotada para a identificação dos macroproblemas, suas causas-raiz e propostas iniciais de solução. “Para pensarmos em causas e soluções, precisamos levar em consideração os objetivos da Ebserh enquanto Rede e os desafios que os projetos prioritários da empresa apresentam ao Hospital de Clínicas da UFTM”, contextualizou.

Como material de apoio, os debatedores receberam, em síntese, um conjunto de expectativas e percepções dos gestores, usuários, estudantes, docentes e colaboradores a respeito de diversos aspectos do hospital, coletadas em pesquisas de satisfação, consultas e entrevistas realizadas com esses públicos. 

Um diagnóstico situacional da instituição também fez parte desse material, incluindo resultados da primeira avaliação do Programa Selo Ebserh de Qualidade, bem como a análise do cumprimento do contrato com a gestão municipal, na área da saúde, e a potencial colaboração do HC para que a Ebserh atinja os indicadores previstos em seu Painel de Contribuições.

 

Método

Em cada um dos sete grupos (com cinco participantes, em média), os membros da oficina buscaram um consenso a respeito das principais situações indesejadas (num plano de maior complexidade, relacionadas a uma cadeia de causa e efeito) em sete áreas: ensino, pesquisa, assistência, sustentabilidade econômico-financeira, governança, processos/tecnologias e pessoas. 

As propostas de cada grupo foram compartilhadas em plenária, para ampliação da análise e busca por uma síntese que unificasse as sete visões. Cada rodada de discussões buscou identificar o macroproblema para uma das áreas, ao longo de toda a manhã.

No período da tarde, cada grupo encarregou-se da busca pela causa-raiz de um dos macroproblemas, valendo-se da técnica dos “cinco por quês”, bem como da elaboração de uma proposta de solução para essa causa-raiz. Novamente em plenária, os resultados foram coletivamente aprimorados e validados por meio de votação. 

Durante o evento, foram observadas as medidas sanitárias recomendadas durante a pandemia, com distanciamento entre os participantes, higienização das mãos, não compartilhamento de objetos e uso de máscaras. O produto final será considerado pelo Hospital para a elaboração do desdobramento do Plano Diretor 2021-2023.

Unidade de Comunicação HC-UFTM