Informamos que, dada a presente pandemia de Covid-19, foram tomadas iniciativas de adequação da infraestrutura do HC-UFTM para tornar os ambientes mais adequados e seguros para todos. 

Considerando as medidas de mitigação da transmissão da doença pelo ar, conforme orientações e notas técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foram adquiridos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - Ebserh -, 33 exautores portáteis para o HC-UFTM, com capacidade para gerar pressão negativa nos ambientes. Esta é uma solução de rápida instalação e eficiente no controle de disseminação por aerossóis. 

A instalação dos aparelhos priorizou as áreas já determinadas e mapeadas como fluxo para pacientes suspeitos ou confirmados com a doença, conforme layout de ambientes constantes no Plano de Contingência para Enfrentamento da Covid19 do HC-UFTM.

O princípio de funcionamento do exaustor é sucção do ar do ambiente interno, através de um conjunto de filtros que retêm o vírus, impedindo sua difusão aleatória. Com o vácuo gerado, o fluxo de ar será sempre de fora para dentro do ambiente via portas e janelas, evitando o contágio das áreas adjacentes. Importante destacar a obrigatoriedade do uso adequado dos EPI’s e adoção das precauções específicas nos ambientes assistenciais à Covid19 uma vez que o exaustor apenas direciona o fluxo de ar, e não elimina o vírus do ambiente.

Os aparelhos possuem acionamento simples, via interruptor fixado próximo a estes, similar ao acendimento das lâmpadas. Recomenda-se, onde for possível, o uso ininterrupto do aparelho em áreas com maior probabilidade de receber pacientes contaminados, a saber: Pronto Socorro e salas de exame dedicadas aos casos suspeitos. Para os demais ambientes, uma vez confirmada a possibilidade de receber paciente suspeito ou pacientes que necessitem de precauções por aerossóis mesmo que por outros agravos, o aparelho deve ser ligado com antecedência.

Recomenda-se ligar o equipamento com um mínimo de cinco minutos antes da chegada do paciente, para efeito de pressurização. Após saída do paciente suspeito do ambiente, o exaustor deve ser mantido ligado pelo menos até que se finalize a desinfecção do ambiente.

O equipamento produz ruído compatível com sua vazão de ar, e atende aos limites normativos técnicos e de tolerância para os ocupantes. Vale ressaltar a importância do uso consciente dos aparelhos uma vez que estes contribuem massivamente para o controle de infecções e segurança de todos.