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Hospitais da Rede Ebserh promovem ações sobre a saúde e uso da voz

Semana Mundial da Voz

Hospitais da Rede Ebserh promovem ações sobre a saúde e uso da voz

Atividades contam com oficinas, workshops, palestras, exames e atendimento ao público

Brasília (DF) – Para comemorar Dia Mundial da Voz (16 de abril), diversos hospitais universitários da Rede Ebserh promoveram atividades alusivas ao tema durante toda a semana, voltadas tanto ao público interno do hospital quanto a pacientes e acompanhantes. A Campanha Nacional da Voz (16 a 20 de abril) ocorre em todo o Brasil e é uma promoção da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e da Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV).

O objetivo da campanha é promover a saúde da voz e avaliação da população em geral por meio do exame de laringoscopia para ajudar no diagnóstico precoce de doenças da laringe, em especial atenção à detecção precoce do câncer de laringe. Com o tema “Afine a sua saúde. Cuide da sua voz”, também busca realizar atividades de educação e orientação.

Atividades

Em Teresina, o Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), realizou o Curso de Boas Práticas na Saúde e Uso da Voz, que contou com oficinas, workshops, palestras, apresentações culturais, todas estas atividades educacionais e culturais abertas ao público, mediante a contribuição de 1k de alimento não perecível. Houve também atendimentos ambulatoriais e apresentação do Projeto Música para Todos, do Instituto Cultural Santa Rita.

No Rio Grande do Sul, o Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg) ofereceu um mutirão de atendimento com triagem de casos suspeitos de câncer de laringe para posterior realização do exame de videolaringoscopia. Também houve palestras educativas com os temas: “Cuidados com a Voz”, com a fonoaudióloga Joice Araújo; e “Câncer de Laringe”, com o médico Fábio Lopes.

Em Niterói, o Hospital Universitário Antonio Pedro da Universidade Federal Fluminense ofereceu atendimento especializado para os pacientes com queixas de voz ou garganta, para avaliar e orientar cada caso.

Em Salvador, o Hospital Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia (Hupes-UFBA) ofereceu atendimento aos pacientes do ambulatório com a realização da laringoscopia, exame que dá uma visão detalhada da laringe e da garganta. A depender do resultado do exame, os pacientes foram encaminhados para tratamento clínico e cirúrgico e para o fonoaudiólogo.

No Distrito Federal (DF), o Hospital Universitário de Brasília da universidade de Brasília (HUB-UnB) atendeu cerca de 400 pessoas. Os pacientes passaram, inicialmente, por uma triagem feita pela equipe de fonoaudiologia. Depois, foram encaminhados para o atendimento médico. De acordo com a necessidade, foi possível realizar a videolaringoscopia. Cerca de 30 profissionais participaram dos atendimentos.

Em Belém, o Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (HUBFS-UFPA) realizou triagem de pacientes que têm queixas vocais. A campanha envolveu a população em geral com distribuição de material informativo sobre o tema. Pessoas com alterações vocais persistentes e os pacientes com rouquidão há mais de 14 dias sem melhora foram encaminhados ao HUBFS para realização de exames de laringoscopia e, quando for preciso, direcionados para o tratamento de suas patologias.

No Recife, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) também realizou triagem e exercícios entre os usuários e acompanhantes com o intuito de verificar pessoas com distúrbios na voz que necessitem de uma maior investigação. Foram encaminhadas, ao todo, 50 pessoas para a realização de exames no serviço de Otorrinolaringologia. O evento contou ainda com uma orientação mediada pelo Serviço de Fonoaudiologia para aqueles que tiveram alguma suspeita de distúrbio detectada durante a triagem. Foram realizados ainda exercícios para a melhora da articulação da fala, projeção de voz e respiração.

Em Natal, o Hospital Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN) realizou um mutirão de triagem, sem necessidade de agendamento, para pessoas que sintiam algum desconforto ou rouquidão ao falar. O atendimento incluiu encaminhamento para a realização de um outro mutirão, de 200 laringoscopias, restrito a quem teve indicativo ao procedimento.

Em São Luís, o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA) promoveu atividades de educação, orientação e diagnóstico precoce de distúrbios da voz e enfermidades da faringe e da laringe. Foram disponibilizados mais de 100 atendimentos, com a realização do exame de videolaringoscopia (se necessário) e posterior encaminhamento para agendamento na Rede de Atenção à Saúde.

Sintomas

Rouquidão, pigarro constante, falhas na voz, cansaço ao falar, dor ou ardência na garganta, dificuldade para engolir ou para respirar são alguns dos sintomas que mostram o possível comprometimento da saúde do aparelho fonador e alertam a necessidade de procurar um atendimento médico especializado.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de laringe representa cerca de 25% dos tumores malignos que acometem a região da cabeça e pescoço e 2% de todas as doenças malignas. A estimativa do Inca é que, em 2018, sejam registrados 7.670 casos novos com essa neoplasia maligna, e com isso o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de incidência deste tipo de câncer.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Imagens:

Com informações dos hospitais