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Hospitais da Rede Ebserh participam de mutirão nacional de cirurgia pediátrica

Ação solidária

Hospitais da Rede Ebserh participam de mutirão nacional de cirurgia pediátrica

Foram atendidas mais de 79 crianças que aguardavam em fila de espera pelos procedimentos

Brasília (DF) – No último sábado, 5, foi realizado, em dez estados e no Distrito Federal, um mutirão de cirurgias pediátricas de pequeno e médio porte, com a participação de hospitais universitário federais vinculados à Rede Ebserh. Em quatro hospitais da rede, foram atendidas mais de 79 crianças que aguardavam em fila de espera pelos procedimentos.

O XII Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança, promovido pela Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica, teve a participação do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), do Hospital Universitário de Brasília da Universidade de Brasília (HUB-UnB) e do Hospital de clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM).

Em Aracaju, foram realizadas 14 cirurgias como postectomia (circuncisão) e hérnia. Para Maria de Fátima Silva, mãe do pequeno David, a notícia da cirurgia do seu filho foi motivo de felicidade. “Hoje, no aniversário do David, vamos vencer mais essa etapa na vida dele”, alegrou-se Maria. David, de 12 anos, sofre de fibrose cística e já é paciente da equipe multidisciplinar especializada do HU-UFS. “As nossas passagens por este hospital são sempre cheias de carinho e cuidado”, avaliou.

No DF, 24 crianças de 2 a 12 anos foram operadas em seis horas. Foram realizadas cirurgias de hérnia, fimose, criptorquidia e hidrocele, as duas últimas relacionadas a problemas no testículo. A dona de casa Maria Antônia Bernardino acompanhou a filha Karlyane, de três anos, que aguardava pela cirurgia de hérnia inguinal há mais de um ano. “Fiquei aflita como mãe, porque é uma cirurgia, mas satisfeita. Ela vai parar de reclamar, de sentir aquele incômodo, e ver ela bem e brincando, é uma satisfação para mim”, contou Maria Antônia.

Em Curitiba, houve 22 postectomias (cirurgia de fimose) em crianças de um a 13 anos de idade. Segundo o cirurgião pediatra do CHC, Antônio Amarante, quando procedimentos como a postectomia são feitos na rotina habitual do hospital, acabam tomando um tempo maior, pois não há uma logística que otimize o entra e sai de pacientes. “Você, às vezes, leva 30, 40 minutos para trocar as crianças de sala. Num mutirão, como é tudo mais agilizado”, explica o pediatra. 

Em Uberaba, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) realizou 19 cirurgias. A maior parte das intervenções visou a sanar quadros de hérnia dos tipos umbilical ou inguinal. Também houve um caso de remoção de cisto sebáceo. Edilaine Cruz, de Pedrinópolis, acredita que o cuidado na forma de recepcionar as famílias fez toda a diferença. “Meu filho chegou irritado e com medo, porque tem apenas três anos. Os balões, personagens e a música distraíram e causaram relaxamento”, descreveu, ao lado do leito no qual o paciente brincava, após acordar da anestesia.

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) administra atualmente 40 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

A empresa, criada em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

Com informações dos HUFs