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Huap promove Encontro Científico Medical Research Academy

Rio de Janeiro

Huap promove Encontro Científico Medical Research Academy

Iniciativa abordou principais dúvidas sobre elaborações de projetos

Niterói (RJ) - Como publicar mais artigos com qualidade, como não cometer tantos erros para a submissão do projeto e a importância de persistir nesse objetivo. Esses foram alguns dos assuntos tratados durante o 1º Encontro Científico Medical Research Academy - MRA (Pesquisa Médica Acadêmica - PMA), ocorrido nesta quarta-feira 12, no Hospital Universitário Antonio Pedro, filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

O projeto pioneiro foi promovido pela Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) da unidade e teve o protagonismo da professora Maria Claudia Issa, do Departamento de Medicina Clínica da Universidade Federal Fluminense (UFF), e do também professor Ronaldo Gismondi do Departamento de Medicina da Universidade. “A ideia é ser um resumo das respostas às principais dúvidas de nós pesquisadores e dos alunos de graduação e pós-graduação”, esclarece a coordenadora do Medical Research Academy. A iniciativa reuniu especialistas da UFF sobre o assunto, discutindo detalhadamente os pontos nevrálgicos na elaboração do projeto de pesquisa e da publicação científica.

Durante a parte da manhã, estiveram presentes cerca de 80 professores, residentes e pós-graduandos. Foram realizadas sete palestras: redação científica (professor Ronaldo Gismondi), modelos estatísticos aplicados à medicina (professor Jocemir Lugon), a utilização de plataformas para registro do projeto de pesquisa (Henriclay Pereira), tipos de estudos e análise de artigos (professor Jorge Strogoff), erros comuns na publicação de artigos (professor Claudio Tinoco) e como se comunicar em inglês durante apresentações e na hora de escrever (professoras Cíntia Rabello e Maria Claudia Issa). Para o Gerente da GEP, Rubens Cruz Filho, “incentivar os pós-graduandos a produzir mais e melhorar a qualidade das pesquisas realizadas hoje pela UFF são os objetivos desse projeto”.

O dermatologista mineiro e mestrando em ciências médicas da UFF, Thales Bretas, avalia a importância da inciativa. “Esse encontro é importante para que tenhamos vontade de fazer pesquisa, em aprender e para nos encorajarmos a produzir mais. A pesquisa é fundamental para a comunidade científica. Na época da faculdade, esse assunto não era tão tratado e, então, ficávamos um pouco perdidos diante dos desafios para fazer pesquisa”.

Confira cinco dicas de redação científica elaboradas pelo Professor do Departamento de Medicina Clínica da UFF - Ronaldo Gismondi:

1 - O ponto central do seu artigo deve ser inovador, mas também cientificamente relevante;

2 - O método deve ser claro e baseado em estudos anteriores ou diretrizes, a fim que outros pesquisadores possam replicá-lo futuramente e poder comparar os estudos;

3 - Use tabelas e gráficos para mostrar seus resultados. Quanto mais visual, melhor a leitura e retenção de informações;

4 - Na discussão, não extrapole as explicações ou projeções futuras. Mantenha-se fiel a explicar seu resultado, comparando-o com pesquisas prévias e similares;

5 - A conclusão deve incluir a "take home message" e um direcionamento futuro de quais próximos passos são desejáveis no assunto.

Com informações do Huap