Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
Uso e Controle de Antimicrobianos
CCIH - Uso e Controle de Antimicrobianos
Dentro da CCIH há a Comissão de Uso e Controle de Antimicrobianos - que é responsável pela avaliação e liberação do uso de antimicrobianos dentro do complexo hospitalar. O serviço conta com os médicos infectologistas - Cristina da Cunha Hueb Barata de Oliveira e Rodrigo Juliano Molina, que avaliam cada solicitação de antimicrobianos preenchidas pelos médicos assistentes dos pacientes internados, e segundo protocolos, liberam ou não estas solicitações.
Conta de um fluxo já bem estabelecido com o Serviço de Farmácia Hospitalar, sendo da seguinte forma: O médico assistente preenche uma solicitação própria informando os dados pessoais e clínicos dos pacientes e o antimicrobiano solicitado constando dose, posologia e tempo de tratamento, o qual não deve ultrapassar sete dias. A ficha é entregue à escrituração no Serviço de Farmácia, que confere se a mesma está devidamente preenchida e libera a primeira dose do antimicrobiano. Em caso de preenchimento incorreto a ficha é devolvida ao médico para adequação. As farmacêuticas também conferem a prescrição e caso fuja do habitual o médico da CCIH é comunicado imediatamente, da mesma forma se houver solicitação de antimicrobianos não padronizados.
Posteriormente o infectologista da CCIH recolhe as fichas e avalia a indicação de cada antimicrobiano. Se não houver problemas a medicação é liberada por sete dias. Caso haja divergência entre o antibiótico solicitado e a indicação, o infectologista bloqueia a liberação pela farmácia e comunica ao médico assistente do paciente em questão para discussão do caso e adequação do antimicrobiano. Se houver necessidade de prolongar o uso o médico assistente deve preencher nova solicitação que segue o mesmo fluxo.
Quanto à antibiótico-profilaxia cirúrgica, esta já está bem definida com o corpo clínico do hospital. Casos de incompatibilidade com o protocolo é discutido diretamente com o infectologista da CCIH. O infectologista também passa visitas às enfermarias e discute diretamente os casos de infecção com o médico assistente orientando o melhor antimicrobiano.